quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Seu Sami



Na exposição Seu Sami, fiquei impressionada e comovida com a arte de Hilal. Cheguei no Palácio das Artes e fui direto ver as obras sem antes ler seu folheto explicativo. Porém quando cheguei em casa e o li, entendi o que o artista queria transmitir e acho que pude perceber alguns sentimentos dele ao produzir essa obra, sendo que ela é baseada em sua vida, na perda de seu pai quando ele ainda era criança. A primeira sensação que tive ao entrar na Sala do Amor e a Sala da Dor, foi medo e receio, pois me deparei com uma escuridão, e não sabia o que me esperava a frente. Seu trabalho parece ser essencialmente manual, nessas duas salas ele produziu algo parecido com teias, sendo que a da dor eram figuras abstratas e cruzes, e a do amor, tinham nomes, e flores desenhadas. Nas extremidades da sala tinham espelhos que só são percebidos quando se chega muito próximo a eles.
Já no andar de baixo, encontra-se um ambiente claro, com objetos que parecem ser feitos de metal, algo parecido com livros, cheios de palavras soltas, mais especificamente nomes de pessoas. Tem também várias grades enormes, uma após a outra, me senti presa e ao mesmo tempo solta diante delas.
Na última sala se encontravam diversos livros que estavam dispostos formando um labirinto. As folhas começavam em um livro e terminavam em outro, parecia uma história sem fim, em que as folhas eram brancas, como se fosse uma história que não está escrita.




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